Muita gente pensa em fazer uma cirurgia plástica, para aumentar os seios, corrigir um defeito da face ou mudar alguma outra parte do corpo.
O Brasil é o segundo país que mais realiza plásticas no mundo — perde só para os Estados Unidos. A lipoaspiração é a mais popular. Médicos brasileiros fazem 200 mil cirurgias desse tipo a cada ano. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), em 2015, foram realizadas 1,2 milhões de cirurgias plásticas, além de 1,1 milhão de procedimentos estéticos, o que fica logo abaixo dos 1,4 milhão de procedimentos cirúrgicos realizados nos Estados Unidos.
Considerando o total de operações, os incidentes com morte são poucos. Na média, oito a cada ano. Mesmo assim, novos casos têm espantado os brasileiros todos os meses. A sociedade está sob a pressão da ditadura da beleza, do corpo perfeito. Mas isso pode induzir a acidentes mortais, como mostram as notícias recentes.
O público feminino parece ser o alvo principal da mídia, mas os homens também estão aderindo ao modelo que impõe corpo sarado, magreza, corpo e pele perfeitos. O modelo no imaginário coletivo é de uma beleza jovem e erótica, que leva muitas vezes, a cirurgias estéticas que arrastam à morte. Os apelos da mídia para estabelecer a ditadura da beleza impõem a magreza e o rejuvenescimento, não reconhecendo a possibilidade de saúde e dignidade no envelhecimento.
É importante saber que a decisão de fazer uma cirurgia exige um certo cuidado já que toda operação tem risco de complicações, ainda mais se o paciente tiver fatores associados, como obesidade, alcoolismo, fumo e doenças crônicas.
Até as operações menos incisivas deixam pequenas cicatrizes, o que é importante levar também em consideração, antes da operação, é fundamental que o paciente faça uma preparação, com exames radiológicos, avaliações cardiológicas e clínicas, em um processo que leva de uma semana a um mês.
A VAIDADE CHEGA AO TRANSTORNO PSICOLÓGICO
Em muitos casos as intervenções cirúrgicas e procedimentos estéticos são desnecessários. Para muitas, os médicos e esteticistas garantem que não é preciso mudar ou intervir na silhueta, mas a pessoa não se conforma e aí começam os problemas. A insistência leva, às vezes, à intervenção insegura e clandestina.
A extrema necessidade de admiração é resultado de insegurança. Quando a pessoa não se aceita e se acha feia, pode chegar a um transtorno, o dismórfico corporal, em que vê o seu corpo numa relação equivocada. Há um incômodo com o nariz, os lábios, os dentes, ou todo o conjunto, o que causa sofrimento. O grande problema é que a cirurgia plástica está associada à felicidade, algo que vai produzir a felicidade incondicional.
CIRURGIAS PLÁSTICAS CLANDESTINAS REPRESENTAM RISCO MORTAL
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), existiam no Brasil 12 mil médicos exercendo a medicina na clandestinidade, de acordo com registros até 2012. Existem muitos que realizam cirurgias plásticas que significam um perigo para a segurança dos pacientes, pois, para a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), esses profissionais são inaptos, fora hoje vemos notícias de profissionais que nem são médicos fazendo procedimentos.
O paciente precisa reconhecer o limite para parar e desistir de uma intervenção estética, de acordo com o bom senso. Os exageros nunca são saudáveis.
QUANDO A CIRURGIA PLÁSTICA PODE SER PERIGOSA
A cirurgia plástica pode ser perigosa porque podem surgir algumas complicações como infecção, trombose ou rompimento dos pontos. Mas estas complicações são mais frequente em pessoas que possuem doenças crônicas, anemia ou toma anticoagulantes como Varfina e Aspirina, por exemplo.
Além disso, existe maior chances de complicações quando a cirurgia dura mais de 2 horas, em caso de anestesia geral ou quando se faz uma cirurgia grande, como abdominoplastia seguida de prótese de mama e enxerto de glúteos, por exemplo.
A melhor forma de diminuir os riscos de complicações devido a uma cirurgia plástica é realizar o procedimento numa clínica ou hospital, com um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e seguir todas as suas recomendações no pré e no pós operatório.
COMO DIMINUIR OS RISCOS DA CIRURGIA PLÁSTICA
Para evitar complicações durante a cirurgia ou no pós-operatório é fundamental antes de realizar a cirurgia:
Realizar exames médicos como exame de sangue completo e eletrocardiograma. Veja os principais exames que deve fazer.
Reduzir o número de cigarros que fuma ou deixar de fumar pelo menos 1 mês antes da cirurgia, para evitar a embolia pulmonar;
Evitar tomar a pilula 1 mês antes da cirurgia, principalmente se a cirurgia durar mais de 4 horas há maiores, para diminuir o risco de trombose;
Deixar de tomar alguns remédios, como a aspirina por indicação do médico para evitar complicações;
Tomar antibiótico antes da cirurgia, por recomendação médica.
Para minimizar esses perigos o indivíduo deve-se sempre optar por escolher um cirurgião plástico que seja capacitado e de confiança e escolher um hospital ou clínica que tenha um bom reconhecimento.
Contatos e agendamentos: (21) 997341107
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