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Foto do escritorDr Joílton Oliveira - contato 21974288561

SÍNDROME DO PÁVIL CURTO (TEI)

Atualizado: 4 de jan. de 2020



Antes de tomar mil comprimidos, repare no que seu organismo está querendo dizer

Não dê brecha para a síndrome do pavio curto. Distúrbio exige tratamento, o transtorno explosivo intermitente, também conhecido por síndrome do pavio curto, é um problema que começa a surgir no final da adolescência e início da vida adulta.

Ataques frequentes e repentinos de fúria pode ser sintoma de um distúrbio psiquiátrico, o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI).

Conhecido também como síndrome do pavio curto atinge homens e mulheres.

Sabe aquela pessoa que, do nada, tem um acesso de fúria, grita ou agride alguém, e o estopim foi apenas um pisão no pé sem intenção? Ela tem grandes chances de sofrer da SÍNDROME DO PAVIO CURTO.

A maior característica do problema é ficar extremamente irritado por motivos bobos.

Quem sofre com esse problema reage sem pensar nas consequências.

É aquele sujeito que leva uma fechada no trânsito, vai atrás do outro motorista, xinga e nem pensa que esse tipo de briga pode acabar em tiro.

MOTIVO DA REAÇÃO

O que ocorre é uma falta do controle do impulso, não dá tempo de pensar, alguns portadores desse distúrbio explodem com parentes, em casa, mas se controlam bem no trabalho. Outros, nem isso conseguem.

QUEM ESTAR MAIS PROPENSO A SÍNDROME?

Esse mal atinge quem é rígido, porém o portador de TEI não é mau-caráter acontece que ele é muito rígido com tudo e com todos e fica furioso, por exemplo, quando alguém pisa na bola na sua frente.

Se uma pessoa com TEI estiver esperando para atravessar a rua e, de repente, um carro avançar o sinal vermelho, ela pode xingar o motorista e partir para a briga ali mesmo. É bem capaz até de pegar um objeto para destruir o veículo, simplesmente porque o outro desobedeceu a lei.

EXCESSO DE ADRENALINA

As pessoas que sofrem da Síndrome tem excesso de adrenalina, causando prejuízo para o organismo.

PREJUÍZOS CAUSADOS PELA SÍNDROME

Esse tipo de comportamento acaba provocando uma série de problemas.

Quem tem pavio curto sofre bastante com as consequências de seus atos.

Muitas vezes as explosões trazem até prejuízos financeiros. A pessoa pode quebrar uma TV, uma geladeira ou até um notebook sem pensar, acabar com um celular, até itens da casa.

Estudos mostram que pessoas com TEI são, inclusive, mais propensas a doenças cardíacas, já que estão sempre com a adrenalina em alta.

Sem contar que a família fica esgotada com os atritos e os relacionamentos podem azedar.

Esse transtorno, no entanto, acaba comprometendo a vida social, financeira, profissional e jurídica da pessoa.

No trabalho, nenhum chefe tolera esse tipo de descontrole. Quem tem uma explosão no trabalho pode ser demitido, ter problemas com a lei – e até mesmo ser preso, no caso de ter agredido alguém na rua, por exemplo.

Separações e perda de amigos também são comuns já que ninguém sabe quando e qual será a razão fútil para o próximo ataque de fúria.

Por todas essas razões, vale a pena buscar ajuda de um especialista o mais rápido possível.

DIFERENÇA DO TRANSTORNO DO “PAVIO CURTO” PARA OUTROS TRANSTORNOS

Há diferença de comportamento entre as pessoas irritadas, nervosas e portadores de TEI.

É natural ficarmos irritados, ansiosos frente a uma situação cotidiana, por exemplo quando são fechados no trânsito, mas ficar irritado, perseguir o outro motorista, gritar, xingar é um comportamento característico de TEI.

SINTOMAS QUE DEVEM CHAMAR A ATENÇÃO

A raiva é um sintoma comum a vários transtornos.

Portanto, só um profissional como médico, psiquiatra, psicólogo e ou psicanalista podem fazer o diagnóstico do Transtorno Explosivo Intermitente.

Mas você deve ficar atenta se esses sinais, típicos do distúrbio, fizerem parte de sua rotina:

• As explosões fortes de raiva acontecem, no mínimo, duas ou três vezes por semana;

• As reações são sempre desproporcionais, ou seja, um motivo pequeno provoca um piti exagerado;

• A cena ocorre sem premeditação, isto é, a pessoa não planeja fazer aquilo. Simplesmente explode;

• Durante os ataques, há destruição de objetos e propriedades, sem preocupação com o valor;

• Passado o acontecimento, a pessoa sente culpa, vergonha ou até mesmo arrependimento.

SINTOMAS EM GERAL

Para os ataques nervosos serem considerados síndrome do pavio curto eles precisam acontecer no mínimo duas vezes na semana e as razões devem ser fúteis. É normal uma pessoa ficar nervosa por algo sério, mas, se por motivos bobos há um descontrole, é necessário visitar um psiquiatra.

• Ter ataques de fúria mais de duas ou três vezes por semana;

• Reação desproporcional ao evento estressor. A razão sempre é fútil;

• Ter surgido no final da adolescência e começo da vida adulta;

• Ataques de raiva não se justificam por uso de álcool e substâncias ou outros transtornos mentais;

• Ataques podem vir acompanhados de sudorese, formigamento, tremores ou taquicardia;

• Ter casos na família de ataques de fúria;

• Se arrepender logo que a raiva passar: ter consciência que feriu alguém de alguma forma;

• Destruir objetos, independente do valor agregado a ele;

• Agredir alguém e até mesmo incendiar algum lugar durante o ataque de raiva;

• Impulsividade incontrolável: o ataque de raiva nunca é premeditado;

• A cena ocorre sem premeditação, isto é, a pessoa não planeja fazer aquilo. Simplesmente explode;

• Durante os ataques, há destruição de objetos e propriedades, sem preocupação com o valor;

OUTROS SINTOMAS

· Irritabilidade;

· Aumento da energia;

· Pensamentos acelerados;

· Parestesias (formigamento);

· Tremores;

· Taquicardia;

· Aperto no peito;

· Sensação de pressão na cabeça.

AS CAUSAS

Como, afinal, surge a síndrome do pavio curto?

Para alguns especialistas não existem uma causa propriamente dita, mais situações (biológicas e ambientais) prováveis, a saber:

QUÍMICA CEREBRAL

Primeiramente há uma causa neurobiológica, que acontece por uma desregulação dos neurotransmissores.

Pode haver diferenças na maneira como a serotonina, age no cérebro.

AMBIENTE FAMILIAR

A maioria das pessoas com este transtorno cresceram em famílias onde o comportamento explosivo e abuso verbal e físico eram comuns.

Estar exposto a este tipo de violência em uma idade precoce torna mais provável que essas crianças apresentam esses mesmos traços à medida que amadurecem.

GENÉTICA

Pode haver um componente genético, fazendo com que a doença seja passada de pais para filhos.

PROBLEMAS DO DIA A DIA E OUTROS

Os fatores ambientais do dia a dia, como transporte público diariamente lotado, tecnologia que aumenta cobranças – é necessário estar disponível 24h por dia – e com traumas, como perdas, separações, acidentes, há um conjunto perfeito para o transtorno explosivo intermitente.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

Para um diagnóstico preciso, alguns fatores devem ser levados em conta. Os critérios para o diagnóstico do Transtorno Explosivo intermitente são feitos critérios para o diagnóstico da Síndrome do pavio curto é feito por exclusão de outras doenças e transtornos, lesão cerebral, bem como levar em conta a frequência dos episódios de fúria, com pelo menos dois a três ataques por semana, por um período mínimo de 3 meses ininterruptos, tendo como característica comportamental a reação desproporcional e intensa a problemas que poderiam ser resolvidos com parcimônia e assertividade. Vale à pena salientar que um ataque episódico ou isolado de raiva não é elemento suficiente para diagnosticar o TEI. Além disto, deve-se considerar se o indivíduo faz abuso de álcool e outras drogas licitas ou ilícitas.

TRATAMENTO

A psicoterapia cognitivo-comportamental ajuda a entender porque uma pessoa tem um comportamento explosivo e incontrolável nesses momentos.

Em muitos casos, é preciso associar uma medicação junto com a psicoterapia. No entanto, há muito preconceito com os antidepressivos, medicamentos de escolha para essas ocasiões.

Outras técnicas também podem ser usadas para o tratamento da Síndrome, incluindo a Meditação, Yoga, Medicina Tradicional Chinesa e outras, com resultados satisfatórios.

Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) o fígado, do ponto de vista energético, está estreitamente envolvido com a vesícula biliar (postura e decisões), mas também com os olhos (sentido da visão), ombros, joelhos e tendões (flexibilidade), unhas, seios e todo o aparelho reprodutor feminino. Mas seu papel mais importante, é sem dúvida, sobre o equilíbrio emocional. É o livre fluir da energia do fígado que vai nos permitir responder vitoriosamente aos desafios da vida, aos estímulos emocionais e afetivos, 24 horas por dia, cada segundo de nossa vida, sem parar.

Mas seu papel mais importante, é sem dúvida, sobre o equilíbrio emocional. É o livre fluir da energia do fígado que vai nos permitir responder vitoriosamente aos desafios da vida, aos estímulos emocionais e afetivos, 24 horas por dia, cada segundo de nossa vida, sem parar.

Os problemas ligados ao fígado podem ser por falta ou por excesso de energia circulante. Um bom exemplo de excesso é a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio energético, temos a procrastinação e o medo paralisante ou síndrome de pânico. A estagnação do fluxo de energia do fígado frequentemente desequilibra o emocional, produzindo sentimento de frustração e ira. Essas mesmas emoções podem levar a uma disfunção no fígado, resultando em um ciclo interminável de causa e efeito.

Em especial, quando a irritação e explosividade são em decorrência de períodos estressantes, a Acupuntura, Shiatsu, Auriculopuntura são muito eficazes. O dito "pavio curto" logo se torna mais paciente e tranquilo, melhorando as relações pessoais.

PARA O BEM COM DO SEU FÍGADO:

- desintoxicar-se diariamente com o aumento do consumo dos alimentos de origem vegetal, maduros, crus, idealmente orgânicos e integrais;

- desintoxicar-se diariamente praticando a terapia do riso, as brincadeiras, as artes, o lazer;

- praticar atividade física moderada diariamente. Vocês não têm noção de como este hábito é vital para o livre fluxo de energia do fígado;

- os sabores ácido e amargo, assim como os alimentos de cor verde são os maiores aliados do fígado. Entretanto, na primavera, evite exagerar nos sabores ácidos e picantes.

- evitar intoxicar-se com alimentos muito gordurosos (pela qualidade, gordura animal e óleos refinados, como pela quantidade), frituras, açúcar, café e álcool;

- evitar vida sedentária e estressante, o mau humor, ilusões e grandes expectativas. Medite e viva na REAL.

MEDICAÇÃO

Pessoas que sofrem da Síndrome podem usar medicação passada por um Psiquiatra, sendo feito a escolha pelo profissional, tendo em vista a situação de cada caso.

Existe também medicação homeopata que trabalha a personalidade do indivíduo como todo, melhorando e até zerando a síndrome totalmente.

ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO PARA LIDAR COM O TRANSTORNO IMPULSIVO INTERMITENTE

Por conta da dificuldade em lidar com os impulsos, sem avaliar os danos subsequentes, agindo emocionalmente para depois avaliar racionalmente e por conta do consequente prejuízo social e relacional, bem como perdas por conta dos ataques de ira, é imprescindível iniciar uma psicoterapia para o indivíduo compreender porque reage desta forma e aprender a gerenciar suas emoções de modo construtivo, aprendendo a lidar com os imprevistos negativos, as frustrações, a raiva, os desapontamentos e decepções que fazem parte da vida de qualquer ser humano.

Dr Joílton Oliveira

Contatos: (21) 997341107

Fisioterapeuta, Mestrado em Gerontologia, Especialista em Medicina Tradicional Chinesa (Acupuntura Sistêmica, Acupuntura Estética, Auriculoterapia, Dietética Chinesa, Fitoterapia), Pós Graduado em Geriatria e Gerontologia. Formado no Senac, Abaco e outros cursos renomados. Formação em Gestão de Equipes, Planejamento e Organização de Eventos, Curso de atualização em Gerontologia na SBGG-RJ, Cuidador de idosos, Paramédico Socorrista, Shiatsu, Massagem (Relaxante, Desportiva, Estética), Drenagem Linfática Manual, Massagem Ayuvédica, Terapia Floral, Thai Massage, Massagem Integrativa, Quiropaxia, Lian Gong, Tai Chi Chuan, Dança Senior Membro da SBGG e Associação Brasileira de Alzheimer

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